Denuncias Chegaram através do Conselho Tutelar
De acordo com o parlamentar, um conselheiro tutelar de uma cidade vizinha a Imperatriz formulou, no dia 19 de dezembro de 2022, denúncias muito graves de estupro de vulnerável e pedofilia.
“Na época, de imediato, eu notifiquei o então secretário de Segurança Pública do Estado do Maranhão, Cel. Sílvio Leite, para que tomasse providências urgentes. E já se passaram, desde dezembro, já estamos 10 meses depois e a leniência, a lentidão, infelizmente, a polícia ainda não chegou nem a justiça para mandar prender os desafiadores da lei, estupradores, bandidos que abusam de crianças e adolescentes”, declarou Rildo Amaral.
Comissão de Direitos Humanos
Ele acrescentou que irá sugerir que todos os membros da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa peçam celeridade na investigação destes crimes.
“Defendo até mesmo a formação de uma força tarefa para que esse município da Região Tocantina sirva de exemplo não somente para nossa região, mas que seja exemplo para todo o Maranhão de que crimes dessa natureza, abusos contra crianças e adolescentes, exploração sexual, não podem ficar impunes”, frisou.
Polícia possa agir rigorosamente
Rildo Amaral disse ainda que preferiu não citar o nome da cidade, “para que as pessoas não espalhem por aí, mas que a polícia possa agir rigorosamente, possa mostrar para o Maranhão e para o Brasil que a gente combate esse tipo de crime, mas principalmente que as crianças e adolescente maranhense estão protegidas contra esse mal, que é a pedofilia e exploração sexual de estupro de vulneráveis”, enfatizou.
A cada uma hora, cinco crianças e adolescentes são vítimas de violência sexual no Brasil.
Segundo levantamento feito pelo Unicef e Fórum Brasileiro de Segurança Pública os números de violência sexual contra crianças e adolescentes no país são alarmantes. A avaliação destes dados foi feita por meio dos boletins de ocorrência registrados em todos os 27 Estados do país entre 2016 e 2020. No recorte da violência sexual, o estudo aponta um número muito alto de casos envolvendo vítimas entre 10 e 14 anos de idade, sendo 13 anos a idade mais frequente entre os casos registrados.
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